Rede 4G: beta | Podcast | PS2 | Wii | x360 | PS3 | Mobile | PC



The Legend of Zelda: Spirit Tracks (DS)

Gênero: Aventura
Produtora: Nintendo
Distribuidora: Nintendo
Lançamento: 07/12/2009
Nota: 9,0

Review
É dificil entender como uma fórmula pode funcionar por tanto tempo sem se tornar obsoleta, e o melhor exemplo disso é a série The Legend of Zelda.



A caixinha bonituxa do elfo palmeirense

Com mais de duas décadas de existência ainda diverte e tira o sono de um bocado de gente, e o pior é que desde o Nintendinho as coisas são bem parecidas: itens, armas novas a cada dungeon, shops, ruppes e uma princesa indefesa. O pior é que por incrível que pareça o negócio não enjoa! Não mesmo!


"Malditas aranhas atacando um trem Batman!"

Bom, eis aqui Spirit Tracks, o novo episódio da saga cartoon de Zelda. Já na apresentação se nota o cuidado que a Nintendo tem com suas franquias. Um visual a lá "wind waker" aparece nas telas do DS, e em um segundo me peguei pensando, "PUTA QUEO PAREO, QUE LOKO!".


Não seu besta "GO WITH THE FLOW"!!! Opa baixou o QOTSA

Apesar de já passar por essa experiência com Phantom Houglass, parece que o visual está mais polido, e a direção artística desse jogo é primorosa, não dá pra não pagar um pau.


Ah então era esse o brinquedinho místico da Zelda?

Aí o game começa. A história é bem fraquinha e previsível, parece até um mero pretexto pros caras fazerem o jogo. Após uma breve apresentação você tem o controle do personagem. Controle esse que é um bocado contraditório, uns curtem, outros não, vai de gosto mesmo. Não sai da minha cabeça que tudo seria melhor com comandos de botões no padrão SNES, mas mesmo assim, jogar com a stylus não tem grandes problemas, pois o personagem responde bem na grande maioria das vezes, portanto, nada que comprometa o jogo. A única tristeza é saber que bem provavelmente a tela do seu DS sairá ferida após uma batalha com um ou dois chefões.


Eu não colocaria a boca aí...

Ah, saca só! Zelda agora é um espírito. E ela parte na aventura com você no maior estilo na'vi. No entanto ela também te ajuda, e em algumas partes do game da até para controlá-la.


Eehh, nesse corte aí no meio imagine o plástico da carcaça do DS

Os cenários estão bem parecidos com o game antecessor, com destaque mais uma vez para a direção de arte, afinal, melhor que um game hightech é um game bem dirigido. Os desenhos de cenários, personagens e itens estão de fato bem trabalhados. Outro ponto que ajuda é a posição da câmera, principalmente nas cutscenes.


O cavaleirdo da banga rosa leva espetos no toba!

O som. Ah o som sim. Mano, jogar Spirit of Tracks sem som é deixar de jogar 50% do jogo! Cada trilha foi composta com um esmero absurdo, desde as viagens de trem até as musicas da nova "ocarina". Aliás é isso mesmo que você leu, a ocarina está de volta no maior estilo "flauta de bambu pra tocar a música do Titanic na praça".


A chaminé não existe, olha a sombra!!

Outro lance que merece ser contado com relação à trilha sonora são as mudanças quase que imperceptíveis de música. As trilhas foram sincronizadas de forma que tudo aconteça sem soluços. Imagina só você dando um rolê de trem, uma trilha felizona, de repente ela começa a ficar mais sombria e rápida, você olha pros lados e não vê nada, quando percebe tem um mini-demônio montado num javali vindo em sua direção. É foda!


Ah não vermelhinho? Link fazendo cosplay de Chapolin?

Assim como os anteriores, o game é genial em quase todos os aspectos. Puzzles bem elaboradas, narrativa simples e dinâmica e visual primoroso fazem parte do padrão Zelda.


Corre do Yoga Fire, maluco!!!

É inevitável não ter vontade de jogar os outros jogos da série, o game é cativante mesmo! Enfim, Spirit of Tracks mantém o nível de seus irmãos mais velhos e prova que a Nintendo ainda não perdeu a mão!

Prós e Contras
- Mais uma obra-prima nintendista
- Visual cartoon bacanudo
- Viagens de trem

- Controles desengonçados
- Acabar a bateria depois de dar um rolê enorme no cenario inteiro atras de um item e se lembrar que você não salvou!


Vídeo


Legendas por Shinkoheo

Posted by Tufous 11:39  



LittleBigPlanet



Gênero: Plataforma
Produtora: Media Molecule
Distribuidora: SCEA
Lançamento: 17/11/2009
Nota: 8,8




Review
Antes de mais nada, gostaria de dizer que joguei essa versão do game antes da original do PS3. Eu não esperava grande coisa de uma game de plataforma e pensava que o único diferencial de LitleBigPlanet era a customização de fases, e eu estava enganado, muito enganado!


"It´s a meeeeeeeeeee Moleque do Saco!"

LBP é um game da plataforma que dá gosto de jogar! Sua simplicidade com a jogabilidade 2.5D é repleta de momentos que vão te surpreender pela interatividade e vários outros lances e sacadas do game.


"Porra, seu canguru, por quê você tem dois ovos no saco?"

Logo na abertura, onde você empurra elementos e dá seus pulos duplos, percebe-se que mesmo com os clichês o game é muito original e se faz prazeroso de jogar para descobrir coisas novas que pipocam fase após fase.


Seria isso uma homenagem aos Caçadores de Mitos?

Como qualquer clássico a lá Mario ou Sonic, tu perambula pelo cenário pegando suas moedas/anéis. No caso de LPB, são bolhas, que são úteis para liberar os elementos customizáveis, fantasiar seu bonequinho de saco e montar os cenários.


Nunca jogue Jenga com um dragão, eles odeiam!

A sensação ao jogar um bom game de plataforma desse estilo é algo que remete a algumas fases de Crash Bandicoot 1 ou até a clássica série Pandemonium no primeiro Playstation, desafiante, simples e cativante.


"O Aladdin vai te pegar macaco fiadaputa!"

A simplicidade aqui mascarada com elementos que remetem ao mundo real feito por uma criança com madeira e pedaços de papelão, traz um clima nunca antes visto num game do gênero e, no PSP, os gráficos não fazem feio.


Se fosse uma cabeça de porco daria pra pra aterrorizar "Jogos Mortais" style!

O modo história tem uma evolução muito bacana e acaba sendo um dos melhores passatempos que exite, te fazendo voltar a jogar algumas fases não só por ter esquecido de fazer ou pegar algo, você joga novamente porquê a parada é realmente bacana!


Ah, Jessica, isso aí, ensina pra molecada como se faz!

As fases demoram de cinco a quinze minutos, ou seja, um comum jogo de portátil casual, mas serve também como game hardcore para os maníacos viciados que querem tirar a última gota que ele oferece! Não tem como se arrepender, pois o desafio aqui proporciona horas que é de jogar o controle na parede, e como co controle é o próprio console, não recomendamos que você faça isso!


Olha a cobra! Isso me lembra a fase da água do Metal Slug 3!

A parte de customização é pra quem tem tempo e saco. Com parcimônia tu chega longe e, se quiser, ainda da pra fazer todo aquele lance de compartilhar e baixar fases construídas por outros usuários, mas nem precisava desse recurso pro game ser Top, isso só faz a nota dele subir mais ainda.


"Aaaahhhh! Meu zíper prendeu no meu saco! Opa, peraí, isso é normal!"

A mais comum de se fuçar é no seu personagem, que pode ser emperequetado a qualquer momento do game tendo até detalhes demais que, devido à telinha, nem se percebe muito a diferença de itens como dentes, sapatos e outros adereços que podem ser usados também para você entrar no clima dos cenários. E como o bonequinho de saco é assexuado, meninas podem fazer uma bonequinha e os malandros uma bonequicha!


Fantasia de Guaxinim pra voar? O lance aqui é JETPACK!

Não importa que tipo de gamer você é, se tu possui um PSP, LBP é um daqueles obrigatórios pra por na prateleira do lado de Loco Roco e Patapon. E se você for um fanboy sonynista, pode bater no peito e dizer: “Mario de cu é rola!”

Prós e Contras
- Divertidaço
- Old School renovado mesmo!
- Gráficos e ambientação ótimos
- Cativante e longa vida
- Criação e download de fases
- Tem que ter saco pra criar as fases
- Muita coisinha pra editar numa tela muito pequena


Vídeo


Posted by Shinkoheo 19:13  



Assassins Creed: Bloodlines (PSP)



Gênero: Ação
Produtora: Griptonite Games
Distribuidora: Ubisoft
Lançamento: 17/11/2009
Nota: 7,5




Review
Depois de muitos rumores, fan-movies, especulações e dores de barriga, enfim Assassins Creed II foi lançado, e, para atar os nós perdidos entre o primeiro e o segundo game, Assassins Creed: Bloodlines aportou no PSP e ainda traz um sistema de sincronia com AC2 do PS3.


É só eu que acha que a toca do cara parece uma pomba?

Essa franquia se tornou um jogo do tipo “ame ou odeie”, já que tem várias falhas e é bem truncado, mas por outro lado, é visualmente magnífico e possui uma história muito envolvente.


"Poxa, qual o botão pra trepar no coqueiro?"

E quem amou Assassin's Creed deve necessariamente passar por essa versão do PSP, pois ela se passa um mês após os acontecimentos do primeiro game, ainda com Altair, logo após ter vencido o líder dos Templários na Terra Santa e traz a possibilidade de usar seis de suas armas em AC2 do PS3, tal como trocar dinheiro entre as duas versões.


"Princesa Léia, meu irmão gêmeo ali queria te propor uma manage, topa??

Agora eles estão atrás de um novo artefato que supostamente lhes daria poderes e os deixariam capazes de dominar o mundo. A história é manjada pra caralho e bem mais simples do que as encontradas em AC e AC2, mas faz todo o sentido.


"O céu é uma merda cadê as mina? Morri pra isso?"

No visual, Assassins Creed: Bloodlines não faz feio. Todas as cidades têm a mesma reprodução da versão dos consoles, com várias pessoas passeando pelos cenários, com o desing bem similar ao do primeiro game e, apesar de apresentar slowdowns quando você corre, o game roda suave na maioria do tempo.


O Cara que colocou esses tijolos devia curtir um rapel

É dificil achar um jogo, principalmente um port, que no PSP os controles sejam perfeitos. A equipe da Griptonite fez até um trabalho legal ao adaptar os comandos, mas, mesmo assim, em alguns momentos a movimentação fica meio travada.


Tropeçou e quebrou os dentes na pilastra!

O game continua com o ritmo dos consoles, não mudando em quase nada as missões. Continua enjoando até umas horas e, por mais viciado que se seja, não da pra zerar o jogo de uma vez.


"Rá, minha pexera tirô a barrigada de mais um!"

O veredito é que esse AC: Bloodlines é simpatico. Apesar de todos os defeitos trazidos dos consoles de mesa, é legal ver o game rodando no PSP, e mais legal ainda é matar templários no banheiro ou no busão. Pra quem jogou o Assassins Creed da Gameloft, lançado pra DS e celulares, esse aqui é uma obra prima.

Prós e Contras
- Vesão true mobile de um clássico da geração atual
- Gráficos com o melhor potencial do PSP
- Altair com 9 dedos! =)

- Trilha sonora irrelevante
- Slowdowns
- Como sempre, controles


Vídeo



Legendas por Shinkoheo

Posted by Tufous 14:33